quinta-feira, 26 de março de 2009

O credo das bruxas


Ouça agora a palavra das Bruxas,
os segredos que na noite escondemos,
Quando a obscuridade era caminho e destino,
e que agora à luz nós trazemos.
Conhecendo a essência profunda,
dos mistérios da Água e do Fogo,
E da Terra e do Ar que circunda,
Manteve silêncio o nosso povo.
O eterno renascimento da Natureza, a passagem do Inverno e da Primavera,
Compartilhamos com o Universo da vida,que num Círculo Mágico se alegra.
Quatro vezes por ano somos vistas, no retorno dos grandes Sabbats,
No antigo Halloween e em Beltane, ou dançando em Imbolc e Lammas.
Dia e noite em tempo iguais vão estar, ou o Sol bem mais perto ou longe de nós,
Quando, mais uma vez, Bruxas a festejar,
Ostara, Mabon, Litha ou Yule saudar.
Treze Luas de prata cada ano tem, e treze são os Covens também,
Treze vezes dançar nos Esbaths com alegria, para saudar a cada precioso ano e dia.
De um século à outro persiste o poder,
Que através das eras tem sido levado,
Transmitido sempre entre homem e mulher, desde o princípio de todo o passado.
Quando o círculo mágico for desenhado, do poder conferido a algum instrumento,
Seu compasso será a união entre os mundos, na terra das sombras daquele momento.
O mundo comum não deve saber e o mundo do além também não dirá,
Que o maior dos Deuses se faz conhecer e a grande Magia ali se realizará.
Na Natureza, são dois os poderes,
com formas e forças sagradas,
Nesse templo, são dos os pilares,
que protegem e guardam a entrada.
E fazer o que queres será o desafio,
como amar a um amor que a ninguém vá magoar,
essa única regra seguimos à fio, para a Magia dos antigos se manifestar.
Oito palavras o credo das Bruxas enseja:
sem prejudicar a ninguém, faça o que você deseja.

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